opinião

Vacinado, livre e elegível

Natália Müller Poll

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Foto: Ricardo Stuckert

A última semana foi de euforia e ânimos exaltados na política brasileira - com repercussão, também, no cenário político nacional. Desde que as condenações contra o ex-presidente Lula (PT) foram anuladas pelo ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, na semana passada, uma sucessão de acontecimentos vem tomando as vitrines da mídia e das redes sociais. Nesta timeline, constam as mais recentes atualizções: votação (ainda não concluída) da suspeição (parcialidade ou não) do ex-juiz Sérgio Moro, coletiva de imprensa bem como a vacinação de Lula, e, por fim, as manobras do atual presidente (sem partido) - e sem postura - para chamar a atenção frente ao retorno do principal adversário político.

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Ainda sem a decisão sobre a suspeição contra Moro, que foi levada à corte do STF pelo ministro Gilmar Mendes, o levante de esquerda - uma quase resistência - tenta passar a imagem à população de que há esperança àqueles que se cansaram da vergonha alheia do bolsonarismo.

Mesmo que Lula não tenha garantido concorrer na próxima corrida presidencial, os petistas vêm tratando o momento como a ressurreição do salvador. É como se Lula tivesse saído de um paredão falso do Big Brother Brasil, diretamente para o quarto do líder.

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Enquanto isso, a direita segue em guarda, já que a determinação pegou a todos de surpresa. Em especial, Bolsonaro, que tomou conhecimento da decisão por meio da imprensa. Isso, mais do que nunca, provou o despreparo do governo federal frente ao pior momento para a saúde do país e do mundo.

Assim como no início da pandemia - quando Bolsonaro preencheu uma lista de bordões vergonhosos e atitudes desumanas frente ao sofrimento da população -, agora vem se contradizendo em relação à vacinação e ao uso de máscara, assuntos que há pouco eram tratados por ele como "mimimi". Não bastasse, o brasileiro ainda tem que lidar com a figura de um Zé Gotinha armado com um fuzil.

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TERCEIRA VIA?

Talvez, com Lula novamente elegível e como candidato na próxima eleição, seja possível dissolver a polarização política extremada no Brasil. Onde de um lado se acredita na inocência total do petista, e, de outro, se aplaude de pé a indiferença de Bolsonaro que desdenha os brasileiros mortos pela pandemia.
Em meio à polarização, já antecipada e colocada na sucessão presidencial, surge a necessidade (ainda que momentaneamente remota) de uma terceira via alternativa ao petismo/bolsonarismo.
Eleito ou não, Lula traz consigo, direta ou indiretamente, a missão de resgatar os brasileiros da ignorância que vem versando nos últimos capítulos da pandemia no país. 

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